Em todos os ramos de atividade é comum termos dificuldades em identificar, prever e corrigir erros que acontecem recorrentemente. Para ajudar nossos parceiros e clientes supermercadistas, identificamos os 5 principais erros que levam a ruptura nos supermercados.
(1) Desconhecimento dos comportamentos do consumidor: falta de entendimento do que o consumidor realmente busca na loja; qual o benefício que ele procura; frequência de compra e influência da existência do produto na satisfação e recompra. Entender o consumidor é sempre fundamental, e os gestores devem estar atentos aos comportamentos de seu público. Pesquisas, relatórios de compras internos, análise dos programas de fidelidade, comportamentos nas redes sociais, tendências, influências econômicas nas decisões de compra e outros fatores devem ser sempre considerados.
(2) Incorreta definição do mix de produtos e das categorias: é comum que os varejistas, principalmente os melhores, se percam no estabelecimento do correto mix de produtos, na tentativa de agradar o consumidor ao máximo. Certo nível de ruptura, quando planejado, pode ser bom. Não é todo produto que o consumidor quer que faz sentido ele encontrar. A loja pode não se posicionar como uma solução para aquele tipo de demanda, e não há problema algum com isso. Posicionamento, representação, estudo dos produtos de maior demanda e adequação das saídas é a chave para o sucesso.
(3) Previsão de vendas falha: outro ponto de destaque, a previsão de vendas é sempre algo de difícil implantação para os varejistas, principalmente os pequenos e médios. Não por falta de dados. Dificilmente, hoje em dia, algum varejista não consiga ter em mãos um relatório de suas vendas dos últimos meses e anos, os comportamentos, horários, produtos, categorias. A análise da informação, e a transformação desta análise em ações efetivas e uma previsão de vendas certeira, entretanto, é um passo que o mercado brasileiro ainda pena a tomar. Talvez pela falta de profissionalização e capacitação, dada à herança existente da gestão familiar e falta de planejamento. É comum encontrar o estabelecimento de previsões e metas de acordo com o que se pretende atingir, sem levar em consideração as condições de ambiente e como isso impactará diretamente na alocação de recursos de compra e estoque.
(4) Incoerência na política de compras e reposição: decorrência do item acima, este ponto também sofre influência das negociações junto a fornecedores e má gestão do relacionamento e dos contratos. Às vezes, o varejista tende a analisar o preço unitário da compra do produto, sem levar em consideração a demanda existente ou o tempo de saída “daquele pacote”.
(5) Arrumação do espaço de loja: influência das rotinas de reposição e, principalmente, da desarrumação de loja, às vezes causada pelo próprio consumidor ao desistir da compra do produto. Atenção ao espaço e à arrumação durante toda a jornada junto ao consumidor.
Pensando nessas e em outras particularidades das rupturas que ocorrem no ciclo de abastecimento dos canais, não só para supermercadistas, mas para todos os segmentos do varejo, a Academia de Varejo desenvolveu o curso de Inteligência em Prevenção de Perdas que abordará os seguintes temas: visão geral de perdas (EAD); gestão de processos; gestão de pessoas; compras e relacionamento com fornecedor; recebimento no Centro de distribuição; armazenamento, separação e expedição; distribuição e transporte; recebimento e depósito em loja; exposição e área de vendas; check out e frente de caixa; trocas e devoluções; furto, roubo e aspectos legais; tecnologia aplicada a perdas; ciclo de inventários; e projeto aplicado: desenvolvimento de uma área de perdas.
Com carga horária total de 120 horas, as aulas serão realizadas sábados de 16 de setembro a 02 de dezembro e abordarão assuntos como armazenamento, exposição e área de vendas.
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