Renata Cherichella
Comercial da Academia de Varejo
Para experientes da NRF a experiência do consumidor continua a ser o grande desafio a ser alcançado pelos varejistas e a palavra de ordem é Comunicação rápida e coordenada. Qual estratégia para diferenciar o canal? Uma ou centenas de promoção? Os consumidores estão preparados para preços dinâmicos? E os varejistas? Qual preço ótimo para o varejista e para o consumidor? Qual promoção utilizar para diferenciar? Como atuar em canais diferentes, por vezes dividindo o mesmo espaço num shopping, por exemplo, de modo a reforçar essa relevância e manter a rentabilidade?
Promoção e preços devem ser ágeis e coordenados com todos os setores da empresa e para fazer isso, a operação deve ser simplificada e integrada, está dinâmica dos preços chegou para ficar e os consumidores começam a reconhecê-la.
O crescimento do comércio varejista em termos de lojas, abastecimento, estoque, logística e pegadas globais da cadeia de suprimentos se estende em novos canais, marcas e locais internacionais. Tais tendências destacam uma crescente necessidade de racionalizar a cadeia de suprimentos financeiros e físicos.
Na pratica a condução de desempenho de vendas se resume a compreender o que influencia o seu preço e estratégias de promoção comercial, com um gerenciamento de receita integrado e preciso, o sistema permite medir a elasticidade do preço e o efeito que tem sobre o volume de vendas e seus respectivos sortimentos e canais ou seja a resposta às promoções e conquistas de satisfação e fidelidade.
O preço que você paga depende de quem você é. Se você usar seu telefone para ler um QR Code, a loja pode ver o quão influente você é nas redes sociais e o preço vai mudar.
Na pesquisa recém realizada EKN, representantes da Best- in- Class e Amazon respondem questões de estratégia de preços e promoções e o desafio parece estar centrado da Demanda.
Para as varejistas Best – in – Class e Amazon, uma das estratégias de preço é focada nos concorrentes. Elas realizam mudanças de preços em tempo real, usam análises de preço competitivos e avançados, analisam a elasticidade de preços e, em alguns casos, usam prateleiras inteligentes para atualizações de preços dinâmicos em tempo real. Fazem isso não só reduzindo preços e realizando promoções mas também utilizam estratégia de elevação de preços para equilibrar suas margens de lucro operacionais e captar a percepção da capacidade do consumidor em pagar por um produto.
É claro que para continuar competitivos preços e promoções eficazes são a chave para o crescimento porem varejistas de médio e grande porte enfrentam desafios nas implementações. A ENK pesquisou 105 softlines e hardlines varejistas em novembro de 2016 e os destaques foram para:
– a falta de análise de preço e promoção acionável para conduzir decisões lucrativas
– incapacidade de medir a eficácia de preços ou promoção e o impacto financeiro.
Em suma a personalização, localização, os preços on line é uma realidade e vejo sendo aplicado inicialmente com foco muito cirúrgico – respondendo apenas quando e onde importa, em termos de suporte à sua estratégia de preços e de preço global e ao cumprimento dos objetivos de negócios em termos de experiência, receitas e margens do cliente. O futuro é integrado, compartilhado e personalizado, mudamos sim inerente da nossa vontade e os consumidores que sabem o que quer e ou que estão antenados saem na frente e conquistam mais benefícios.
Fontes:
http://www.retailwire.com/author/csullivanrevionics-com/
http://www.forbes.com/sites/walterloeb/2014/11/20/amazons-pricing-strategy-makes-life-miserable-for-the-competition/#ac92f912401c
http://eknresearch.com/author/sahir/
Para ficar por dentro das novas tendências do mercado varejista de 2017 que foram tratadas na NRF Retail’s Big Show participe dos eventos Pós NRF IBEVAR/Academia de Varejo:
Pós NRF – Recursos Humanos (21/03)
Pós NRF – Inovação de Marketing no Varejo (11/04)
Saiba mais sobre a NRF Retail’s Big Show!